sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Nasce uma esperança, surge um caminho

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Isaías 9:6

O profeta Isaías muitos anos antes do nascimento de Jesus disse sobre o que representava o nascimento do filho de Deus, do Emmanuel entregue aos homens, iniciando o período da graça. Muitas palavras não conseguiriam descrever o nascimento do filho de Deus, entregue ao Mundo para ser a salvação, o caminho, a verdade e a luz.
Porém algo tem de importante na vida deste profeta quando ele viu o nascimento e a glória de Deus. Isaías, um príncipe, após a morte do rei Uzias, previu o surgimento da esperança. Isso representa duas coisas essenciais para o Natal:
- Que deve morrer certas coisas na nossa vida para que alcancemos as bençãos trazidas por Deus, por meio de Jesus Cristo, que isso deve ser feito para que as promessas nos alcancem. Que a Glória de Deus tira a opressão, a dor, o medo, o pecado, tudo que nos impede de vermos o amor de Deus.
- Que o nosso maior presente é nos dado gratuitamente, Jesus Cristo.Graça, ganhamos sem ao menos merecer, porque Deus nos ama. Ele é isso aí, Maravilhoso, Conselheiro, Príncipe da Paz.


Feliz Natal aos meus amados irmãos!
Feliz Natal minha amada família!
Feliz Natal Sebastião e família!
Feliz Natal meus amigos!
Feliz Natal minha cidade!
Feliz Natal meu país!
Feliz Natal!
Jesus

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Larga de ser intrometido


É com este olhar que gostaria de olhar para muitos e dizer: "Qual é?"
Com toda educação não tem algo mais chato do que os intrometidos, porque quem dá mesmo a mão, quem auxilia não intromete, intrometer são para os que não cuidam nem da sua própria vida, são os que não dão conta nem do que lhe deram como responsabilidade. É muito chato quem quer tomar conta de tudo e de todos, mesmo não dando conta. Porque estas pessoas só assumem os resultados positivos, receber críticas está fora de cotigitação para os "mascarados".
Aquela história de gente que coloca o bico aonde não é chamado, faz burrada e ainda coloca um culpado. Que lance a campanha cuide sim da vida dos outros mas primeiramente cuide de sua vida, porque ser exemplo é um bom começo. E pode continuar com educação e bom trato, o carregar os fardos um dos outros não se traduz com intromissão, que é algo feio.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Um menino que não esquece de sorrir


Betinho era uma criança muito amada pelos seus pais, pelos seus vizinhos, por todo mundo que estava ao redor dele. Todo mundo se admirava com o menino inteligente, educado e de fácil convivência.

Ele morava numa casa simples, mas que tinha algo diferente. Estudava em uma escola comum, mas que era especial, e assim era todo e qualquer lugar que este menino freqüentava. Você leitor deve estar perguntando o que teria de diferente Betinho? Por que todo lugar que ele estava ficava diferente?
Betinho tinha um grande segredo: ele nunca esquecia de sorrir

- E agora o que será do nosso filho? - A mãe de Betinho exclama com ar de preocupada para seu esposo, pai do menino.

- Estou aqui pensando nele, coitado, só tem seis anos, com uma doença tão grave, que pode até lhe tirar a vida. Você ouviu o médico dizendo o Betinho terá que fazer tratamento por um longo período, quimioterapia e radioterapia, até mesmo cirurgias, terá que internar de quinze e quinze dias. - O pai olha com tristeza para o banco de trás do carro e vê o filho dormindo.

- Vou conversar com ele amanhã. Que Deus cuide de nosso bebê.

Uma linda manhã se forma e Betinho sai do seu quarto correndo ao encontro dos pais que estão na mesa tomando o café-da-manhã. Com um sorriso lindo ele abraça os pais e não esquece de fazer um carinho em seu cachorrinho.

- Querido a mamãe precisa falar com você. O médico falou que você tem uma doença que precisa ser tratada. É um machucado bem grande e você vai ter que tomar muitos remédios e ir sempre ao hospital com a mamãe, até mesmo tomar injeção.

- E isso pode parecer muito difícil, porque vai mudar muita coisa, por causa dos remédios que o médico vai lhe dar, meu menino vai ficar carequinha e pode até mesmo ficar com uma coisa estranha na barriga, como se tivesse com vontade de vomitar, mas eu e a mamãe estaremos sempre com você, bem pertinho.

- Será que eu vou poder ir à escola?

- Vai poder sim, você não vai mais querer ver seus amiguinhos?- O pai estranha a pergunta do filho.

- Ah então tudo bem! Se eu ficar careca é só colocar o boné. - O garoto sai da sala soltando um sorriso, correndo em direção a sala para pegar a mochila para ir à escola.

Os pais ficaram surpresos com a reação do seu pequeno. Eles concluíram que talvez ele não tenha entendido tudo que estava acontecendo, porque nem eles mesmos conseguiam compreender todo o processo descrito pelos médicos, ainda mais para uma criança que só tinha seis anos de idade.
A mãe continuou em casa fazendo os afazeres domésticos, mas se encontrava em lágrimas sempre que imagina o que estava acontecendo o filho. Na mente dela, infelizmente via sempre o pior, mesmo acreditando na recuperação de Betinho, o medo de ver o filho sofrendo era grande. O pai do menino após levá-lo a escola seguiu para seu trabalho, mesmo com muitas funções para executar, não conseguia disfarçar a preocupação e a tristeza.

O período de tratamento de Betinho iniciou logo duas semanas do diagnóstico do câncer, quando internou pela primeira vez ficou no hospital por quinze dias, período que emagreceu muito, ficou fraco, mas com a mesma disposição que sempre o acompanhou. Todas as enfermeiras e médicos que entravam em seu quarto era por Betinho recepcionado por um sorriso e por um desafio:

- Sabia que eu não fecho olho para tomar injeção e ainda não choro?

E desta forma foram várias vezes, todos se surpreendia com sua força, principalmente com a disposição que o menino apesar de pequeno possuía. E com pouco tempo o hospital também se tornou um lugar diferente, assim como era a casa e a escola de Betinho. Enfermeiras, médicos, ajudantes, todos que passavam por aquele hospital fazia questão de conhecer o menino, quando ele estava internado para tomar medicação ou mesmo se recuperando de cirurgias.

Desta forma foram quinze meses de um longo tratamento contra o câncer, que foi uma grande surpresa para os pais daquele garoto, para a equipe médica do hospital, para vizinhos, amigos e até para os colegas e professores da escola. O menino estava sim enfraquecido pelo longo tratamento, as seqüelas ficaram no corpo, as cicatrizes na cabeça, o movimento das mãos e pernas não era mais o mesmo.

Os médicos deram uma notícia surpreendente aos pais de Betinho duas semanas após o seu aniversário. Os dois não conseguiram controlar a emoção e as lágrimas rolaram, o tratamento havia dado resultado e o pequeno estava curado. Mas uma frase encantou todos que estavam naquela sala.

- O que faz a diferença para seu filho ser tão especial e da mesma forma todas as coisas e lugares que ele freqüenta é porque Betinho nunca esquece de sorrir. O médico chefe afirma o motivo da cura do garoto, quando ele entra na sala brincando e sorrindo com a cadeira de rodas, rodopiando pela sala, fazendo a alegria dos presentes.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Isaías 43

1 MAS agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.

2 Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.

3 Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar.

4 Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida.

5 Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente.

6 Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra.

7 A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz.

8 Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos.

9 Todas as nações se congreguem, e os povos se reúnam; quem dentre eles pode anunciar isto, e fazer-nos ouvir as coisas antigas? Apresentem as suas testemunhas, para que se justifiquem, e se ouça, e se diga: Verdade é.

10 Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.

11 Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador.

12 Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus.

13 Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?

14 Assim diz o SENHOR, vosso Redentor, o Santo de Israel: Por amor de vós enviei a Babilônia, e a todos fiz descer como fugitivos, os caldeus, nos navios com que se vangloriavam.

15 Eu sou o SENHOR, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.

16 Assim diz o SENHOR, o que preparou no mar um caminho, e nas águas impetuosas uma vereda;

17 O que fez sair o carro e o cavalo, o exército e a força; eles juntamente se deitaram, e nunca se levantarão; estão extintos; como um pavio se apagaram.

18 Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.

19 Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo.

20 Os animais do campo me honrarão, os chacais, e os avestruzes; porque porei águas no deserto, e rios no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu eleito.

21 A esse povo que formei para mim; o meu louvor relatarão.

22 Contudo tu não me invocaste a mim, ó Jacó, mas te cansaste de mim, ó Israel.

23 Não me trouxeste o gado miúdo dos teus holocaustos, nem me honraste com os teus sacrifícios; não te fiz servir com ofertas, nem te fatiguei com incenso.

24 Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me satisfizeste, mas me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniqüidades.

25 Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.

26 Faze-me lembrar; entremos juntos em juízo; conta tu as tuas razões, para que te possas justificar.

27 Teu primeiro pai pecou, e os teus intérpretes prevaricaram contra mim.

28 Por isso profanei os príncipes do santuário; e entreguei Jacó ao anátema, e Israel ao opróbrio.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Enfeite seu coração neste Natal


Chegando esta época todos ficam preocupados em decorar a casa com um bela árvore, guirlanda, velas e do bendito Papai Noel. O que tem contra estes adereços? Só que eles são simples ferramentas que não trazem felicidade alguma ao ser humano, a não ser ilusão, mecanismo do comércio fardar uma das datas mais lindas, o Natal.


Porque o velhinho barrigudinho mala não faz mal a ninguém, nem muito menos bem, ele exatamente não faz nada, quem faz mal são os adultos de darem de presente as crianças essa idéia consumista ridícula, e de muitos que acham que casa feliz é casa cheia de lâmpadas e enfeites.


O desafio deste Natal devia ser uma tarefa cotidiana de buscar o que realmente é mágico desta data. Quem é que nasceu? Quem foi o Rei que veio como o servo? E Natal não tem nada haver com brilho constante das lâmpadas, mas com o brilho nascente dos olhos do ser humano.


Na infância ficava numa creche filantrópica, nesta época lembro de que deixávamos de ser transparentes, era bolacha, boneca, festinha, depois dessa época ficávamos no pão com ovo. Esse clima familiar natalino vendido e essa filantropia forçada não têm nada ver também com o Natal.


Temos sim uma linda data para comemorar, para festejar, e os maiores momentos são sinceros quando estamos com a família, e somos sim responsáveis um pelos outros, porém o verdadeiro sentido do Natal está no decorar o coração, amar os outros de coração, e ser família de coração.


Porque é no coração que provém às veredas da vida, o que é bom e ruim, porque não cuidar deste jardim fechado, melhor dizendo, fazer deste espaço o jardim fechado para Deus. Seria legal neste Natal, arrumar uma árvore enfeitada de bons sentimentos no mais fundo do coração, de presente Deus te dá vida, e em abundância.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Um bom texto


CHÁVEZ, ZAPATERO E O REI

Os três perderam a oportunidade do silêncio
Por Deonísio da Silva em 20/11/2007

Manter a conversa clara e o trato justo, mesmo nas democracias, é tarefa cheia de sutis complexidades.O rei espanhol não tinha o direito de se dirigir daquele modo a um chefe de Estado de país soberano. O que vale para José María Aznar deve valer também para Hugo Chávez. Um foi eleito pelos espanhóis, outro pelos venezuelanos.

Assim como Hugo Chávez exagerou nas críticas a Aznar – não pelo conteúdo, irrepreensível, mas pela forma e local escolhidos para a crítica – Zapatero mostrou que pôde criticar Hugo Chávez, mas não pôde fazer o mesmo com o rei espanhol.


A conclusão que tira o habitante da Galáxia Gutenberg é que os três erraram feio. Chávez falou demais. Zapatero o repreendeu. O rei meteu-se onde não tinha sido chamado. Os três perderam a oportunidade do silêncio. Pois o silêncio também fala, também diz, às vezes com mais eficiência do que as palavras.


O que pensa quem vota


Já os investimentos da Espanha na América Latina – que na verdade é o que realmente interessa, pois as cúpulas políticas destinam-se a arrumar os negócios – melhoraram sensivelmente a vida dos cidadãos. Lá e cá. Investidores espanhóis estão ganhando muito nos negócios que fazem com brasileiros e hispano-americanos. Mas o bom negócio é justamente aquele que satisfaz as duas partes. Quando o Estado estava no lugar desses investidores, o contribuinte pagava do mesmo modo, mas não tinha o serviço.


É melhor ter os bancos seguindo as regras do mercado do que seguindo as regras políticas, ainda piores do que as do mercado, pois essas não podem acolher os milhares de empregos dependurados por acordos partidários.


É melhor passar numa loja, comprar um celular e sair falando com ele do que depender de uma fila para sua aquisição, com o processo de aquisição manobrado por políticos que criariam dificuldades para vender facilidades.


É melhor pagar agora pequena taxa por um telefone do que pagar cerca de 2 mil dólares a particulares, como se fazia antes, que não deviam satisfação a ninguém, muito menos ao Estado, que sequer coibia os excessos.


É melhor pagar pedágio e ter boas estradas do que pagar do mesmo modo e não tê-las nunca.
É nisso que pensa quem vota nas democracias: é melhor ou pior para a vida dos cidadãos eleger este ou aquele candidato? É só dar uma olhada em como andam as estradas onde o pedágio ainda não chegou.


Um protegido de Franco


Todas essas reflexões poderiam ser antecedidas de um estratégico "se". Se o Estado funciona bem, ah, sim, daí não existe coisa melhor porque teoricamente predominaria o interesse público.
O Brasil vive questões complexas. A nação andou melhor com o ditador Getúlio Vargas, que praticamente fundou o Estado brasileiro depois de uma vitória pelas armas, do que sob a batuta de presidentes eleitos. Mas como o povo respondeu depois? Elegendo o ditador que se submeteu a eleições livres.


A democracia não é um valor soberano para nações ditas democráticas. Os EUA, a nação mais democrática do mundo, sustentaram ditaduras terríveis, sobretudo na América Latina e especialmente no Brasil. Aquilo que era bom para os norte-americanos não era bom para os outros.


A Espanha somente alcançou a democracia no século passado depois de muitas lutas e de um preço alto que pagou pelo esquecimento de certos passados de altas figuras. O rei espanhol foi dileto protegido do ditador Francisco Franco. Jamais terá gritado para o ditador que se impôs ao povo espanhol pelas armas o que gritou para um chefe de Estado que chegou ao poder pelo voto... depois de fracassar na tentativa de chegar pelas armas.


CPMF não dá para sonegar


Quem se dá conta do surrealismo de nossa vida política, não apenas de nossa vida literária, não se surpreenderá se algum dia o povo eleger um ditador. O povo confia cada vez menos nas instituições ditas democráticas. E a pergunta que não cala é: o que elas estão fazendo ou deixando de fazer para que o povo chegue a esse ponto?


Qual é a saída? Não é uma só. Mas entre todas as saídas necessárias, uma é essencial: educar o soberano.Quando a Inglaterra adotou eleições, um membro do Parlamento fez uma intervenção inesquecível: era preciso, dali por diante, educar o soberano. Não se tratava mais de educar este ou aquele príncipe, esta ou aquela princesa, mas o povo, o novo soberano.


A mídia oferece todos os dias reiterados exemplos de como o povo é temido. Por quê? Se aprovada a reeleição, o temor é a má escolha ou a escolha certa?


Algumas questões parecem ser mal formuladas de propósito, como estratégia. Querem um exemplo para fechar esta coluna?


Enquanto se discutia a censura que o rei impôs, deu-se um diálogo que merecia substituí-la nas manchetes. Foi travado entre o médico e ex-ministro Adib Jatene, a favor da CPMF, e Paulo Skaf, presidente da Fiesp, contra.


Pergunta Jatene: "Por que vocês não combatem o Cofins, que tem alíquota de 9% e arrecada 100 bilhões de reais?" Responde Skaf: "O Cofins não está em pauta. O que está em discussão é a CPMF." E Jatene, terminando a discussão: "É que a CPMF não dá para sonegar."


A luta pela derrubada da CPMF é porque o imposto afeta a todos. É um pouco torto, mas democrático... Se afetasse somente o povo, seria aprovado rapidinho. Nem sequer se pensa em alíquotas diferenciadas para pobres e ricaços. Dir-se-á que o percentual já democratiza. Uma ova! Um por cento de um salário mínimo significa menos comida na mesa; 1% de grandes fortunas não faz ninguém passar fome.

Fonte: www.observatóriodaimprensa

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Perdoar é essencial

Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mateus 18:22

Como é difícil entendermos o significado do perdão. E praticá-lo então? Parece-nos quase impossível certo? Certíssimo porque por nós mesmos, isso é impossível e se não fosse à graça e misericórdia do Senhor, nunca conseguiríamos perdoar não só a nós mesmos como os outros que nos magoam.

Imagine uma estrada de mão dupla em que os carros vão e vem. O perdão é assim também, pois sempre que perdoamos alguém, estamos perdoando a nós mesmos. Ao sermos mais tolerantes com os outros aceitamos nossos próprios erros e a partir daí, sem culpa e sem amargura, conseguimos melhorar nossa atitude diante da vida e, principalmente, dos outros, porém, quando por fraqueza, ressentimento ou covardia permitimos que o ódio, a inveja e a intolerância fiquem ao nosso redor, terminamos nos consumindo, entristecendo Jesus, que permitiu-se crucificar perdoando todos os que o pregaram no madeiro, inclusive você.

O ato de perdoar nos mostra a verdadeira luz enquanto que o ressentimento envenena nossa alma e nos arrasta para as trevas. A liberdade que tanto se busca para uma vida plena e vitoriosa está diretamente condicionada a atitude do perdão incondicional e constante enquanto que o ressentimento é sentir sempre, aquela ocorrência que nos magoou através das lembranças. Viver no ressentimento causa separação de amigos e familiares, problemas psíquicos, enfermidades, ódio e até desejo de vingança.

Amados, perdoar é um mandamento aos filhos de Deus, está na Bíblia e é universal. Tem que ser uma atitude constante e independente da pessoa que o magoou se arrepender ou não. Isto é uma escolha que fazemos e não pode estar baseada na emoção. A falta de perdão quebra a comunhão e impede o fluir de Deus em nossas vidas. Afasta-nos de bênçãos que às vezes está a nossa frente, mas não enxergamos.

Tomem a decisão de perdoar a pessoa que depende da graça de Deus tanto quanto vocês. Façam o melhor possível para a pessoa orando e não permitindo que seus pensamentos pensem negativamente contra essa pessoa. Intercedam perante o Senhor abençoando-a em oração. Saibam amados que é impossível ter ressentimento contra alguém pelo qual oramos sempre.
Que Deus nos abençoe irmãos(ãs) e nos capacite a sermos melhores cada vez mais em nome de Jesus.


Fraternamente em Cristo,
Pedro Pimenta

terça-feira, 13 de novembro de 2007

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Imediatismo

A solução rápida tira-nos a essência do aprendizado.

A ansiedade atrapalha de vermos a glória de Deus, as maravilhas que Ele nos faz, não nos permite de enxergarmos uma direção. Há dificuldade de vermos saída quando estamos diante ao desespero e a angústia, mesmo existindo luz.
Sempre haverá tempestades a diferença está na direção que seguimos, Cristo está acima de todas as circunstância. O Criador sabe todas as suas criaturas. Tempestade é aprendizado para sermos de fato representantes e testemunhos das boas-novas, que é a palavra, o conhecimento e a sabedoria adquirida das vitórias. Jesus é um socorro presente.
CriaturaXCriador - ninguém é alto suficiente
Fonte: Matheus 14:22-36

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Semear

Às vezes parece que quanto mais semeamos coisas boas mais aparecem espinhos. Chega a ser tão complicado que dá vontade de desistir. Apesar de dois anos neste emprego, ainda não me acostumei com essa ondinha, de ter que dá explicação demais para quem se ofende com a sua segurança, não, não o pior não é isso, é ver o cúmulo que as pessoas chegam para demonstrar poder. Como é doentil a ganância por status.

Mas não vou dizer que tudo isso tem sido uma vasta experiência, porque aprendi sim a calar a boca e deixar as coisas acontecerem. Posso está parecendo uma carrasca agora, mas sei que estou seguindo uma norma e fazendo o bem para quem acha que estou blefando. O que me deixa impressionada é quanto aquela mulher gosta de me derrubar, de me insultar, tenta provar para mim que sou incompetente. Eu olho para ela assim e vejo só uma coisa, ganância pelo poder.

Como pessoa espiritual tenho sim que controlar tudo isso, ter calma, bem mais sei que toda autoridade é instituída por Deus, sei bem desta lei, e muito mais sei das promessas de Deus em relação a isso. Hoje vou para casa depois de um dia, com a certeza de que vou sim mais um dia semear.

Se jogando semente de amor eu tenho achado espinhos, imagina se eu plantar dor? Acredito sim na justiça que coloca nos tronos os reis, que segura a mão de todos. Sementes para colher flores.

Galatas 6 - não vou me esquecer desta palavra e também das suas promessas

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Felicidades!

Não terá como postar nenhuma fotografia, a câmera estragou, mas não tem nenhum problema porque a festa de comemoração de mais um ano, dia 3 de novembro, foi pura felicidade. Amigos, família, muita gente que não pode ir mas estava de coração, o mais importante, Deus protegendo e abençoando a todos.
A presença de cada um foi emocionante, ficará para sempre na memória, e os doces e a torta de chocolate que foi um sucesso, a revelação do amigo de oração, ganhei um presente lindo demais da Eleneide, e eu tinha saído com ela também. O tocante foi a palavra que o Pastor Deneval me levou, Salmo 37; Deus sabe que presente desejo e sei que Ele todo o dia me prepara, me dando bem mais do que pedi.
Obrigada Deus por este momento, por cada pessoa que estava ali, e pela minha família que domingo estava comigo num almoço muito gostoso. O Sebastião teve que trabalhar, mas fico feliz porque sei que seu coração estava em paz, que mesmo com o compromisso profissional, ele estava bem pertinho de mim, e junto com a gente as promessas e as bençãos de Deus.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Histórico - Solta o cabo da nau

Oh! Por que duvidar sobre as ondas do mar
Quando Cristo caminho abriu
Quando forçado és contra as ondas lutar
Seu amor a ti quer revelar
Solta o cabo da nau toma os remos na mão
E navega com fé em Jesus
E então tu verás que bonança se faz
Pois com Ele seguro serás
Trevas vêm te assustar tempestades no mar
Da montanha o mestre te vê
A na tribulação
Ele vem socorrer
Sua mão bem te pode suster
Podes tu recordar maravilhas sem par
No deserto o povo fartou
E o mesmo poder
Ele sempre terá
Pois não muda e não falhará
Quando pedes mais fé ele ouve o crê
Mesmo sendo em tribulação
Quando a mão de poder o teu ego tirar
Sobre as ondas poderás andar

Observação: Solta o cabo da nau nos remete aos anos 80 com uma pegada bem progressiva. Este hino que já virou “corinho” fez a alegria de juventude das décadas de 70, 80, 90 e tem tudo pra voltar a marcar presença no repertório dos ministérios de louvor desse novo milênio.
Vou pedir o auxílio de uma amiga que muito entende de música para falar um pouco mais sobre a história da música de louvor e das suas evoluções, vai impressionar muitos. A letra desta música é uma verdade e tanto.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Reforma

No dia 31/10/1517 pela palavra Deus permite a seus filhos a Palavra.

Deus permite que o velho se torne novidade.

A Palavra motivou várias Reformas

Romanos 13:13-14 - palavra que impactou Agostinho de Hipona

Romanos 1:16-17 - palavra que impactou Martinho Lutero

2 Crônicas 34:29:33 - palavra que mostra a Reforma de Josias - o encontro da Palavra

Em 1229 a Igreja Católica proibiu a leitura da Biblia, o afastamento da Igreja de Deus. O encontro de homens, de carne e osso, como nós, faz com que temos duas jóias raras: o conhecimento e a sabedoria, termos um Norte que modificou toda uma sociedade, até os que não diz acreditar nesse conceito.
O que originou a revolução? Na política, na sociedade, na religião, o levantamento histórico permite observar quantas mudanças foram trazidas cada ato destes homens, não esquecendo de João Calvino e de muitos outros. Muitas são as contribuições, revolução movida pela fé, pelo monergismo e sinergismo, de homens pelo encontro com a Palavra de Deus.
A Palavra de Deus, a Biblia, não há misticismo, assim uma verdade que deve ser aberta, confrontada e vivenciada, uma experiência que só é cabível aos que permitem colocar na brecha, buscar e ser amplamente usado.
O principio da sabedoria é o temor ao SENHOR - só sabe Dele quem o conhece. E o conhecimento é bem diferente de saber. Você pode saber de todos os livros proféticos, históricos e cartas apostólicas, conhecer está muito mais em fazer parte, envolver-se, em negar-se, em vivenciar o que é a Palavra de Deus.
No período anterior a Reforma pregava-se que a Salvação está nas obras, literalmente só nas obras, compras de indugências, práticas não-bíblicas, entre outros, a dúvida faz um homem, Martinho Lutero abrir a Palavra de Deus e ler:
"... o justo viverá pela fé." A primeira linha de uma longa história.
Eu convido, até permito a todo meu semelhante a experimentar esta descoberta, sei sim que reluto com um Mundo que me prega coisas totalmente diferentes, que escuto sim piadas de todos os tipos, questionamentos dos mais rídiculos. Mas isso me fortalece, não acho que perdi minha inteligência, me iludi, estou dando dinheiro para pastor, estou neurótica, ou mesmo estou agora dando uma santinha depois de errar um bocado.
Anterior a este texto coloquei um trecho de Agostinho de Hipona, um homem que era uma grande vergonha para sua família, dono de uma grande inteligência, mas com práticas libidinosas, que em contato com a Palavra de Deus, revoluciona sem medo. São homens comuns, que tem sim grande importância para história da Igreja, mas que são humanos, assim como nós.
Se depender de mim vou sim, como muitos outros, tenho certeza, que o Conhecer de Cristo e de Deus, faz qualquer um mudar os caminhos, defender e incentivar a Palavra, porque para que não conhece ou mesmo se quer sabe, é sim uma grande ilusão, mas para quem experimenta, tenha a certeza que não outro Caminho, outra Verdade, outra Luz.
Porque com a Palavra para os que tanto se dizem preocupados, o ser humano quer aprofundar mais e mais no conhecimento e na sabedoria, quer estudar e dedicar cada vez mais, até para ter boas respostas a perguntas tão vazias. E sabendo da Palavra sobre dízimo e oferta verás que é uma das maiores maravilhas deixadas por Deus, porque quem te deu a vida, e realmente tem que experimentar a prosperidade e o cuidado Dele quando sabe que tú és fiel em tudo, os milagres de uma casa que nada falta, que tudo rende, entre outras coisas. E em resumo, a salvação ou condenação vem por intermédio de Deus, se Ele é supremo, o que é, tudo sabe, acha que eu vou me preocupar com isso? Preocuparia se tivesse gastando isso em bebedeiras e outras coisas que vai me trazer nada além de ilusões e fantasias passageiras.
Tenho a grande certeza que muitas maravilhas Deus fez para provar seu amor, nos fez a sua imagem e semelhança, e ainda nos possibilitou conhecer todos os segredos da Criação, a Palavra, por intermédio do seu Filho nos expôs isso, João 5, e nos salvou. Entre muitas outras coisas segue esta palavra dada por Jesus Cristo, quem sabe ele não te prepara para uma reforma.
"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." João 5:39

Oração

Ouvi, Senhor, minha oração, para que não desfaleça minha alma sob a tua lei, nem me canse em confessar tuas misericórdias, com as quais me arrancaste de meus perversos caminhos; que tua doçura sobrepuje todas as doçuras que segui, e assim te ame fortissimamente, e abrace tua mão com toda minha alma, e me livres de toda a tentação até o fim dos meus dias.

Pois é, Senhor, meu rei e meu Deus, e a ti consagro quanto falo, escrevo, leio e conto, pois quando aprendia aquelas futilidades, tu eras o que me davas a verdadeira disciplina, e já me perdoaste os pecados de deleite cometidos naquelas vaidades. Muitas palavras úteis aprendi nelas, é verdade; porém, estas também se podem aprender em estudos sérios, e este é o caminho seguro pelo qual deveriam encaminhar as crianças.

Fonte: Livro Confissões – Agostinho de Hipona

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Bom Texto - E falando em amor?

Amor por J. C. Ryle

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13).

O amor é corretamente chamado de “a Rainha das graças cristãs”.

“O fim do mandamento”, diz Paulo, “é o amor” (1 Timóteo 1:5).

É uma graça que todos professam admirar. Ela parece ser uma coisa clara e prática que todo mundo pode entender. Não é um “daqueles pontos doutrinários molestos” sobre os quais os cristãos discordam. Milhares, supeito eu, não se envergonhariam de dizer que não sabem nada sobre justificação, regeneração, a obra de Cristo ou sobre o Espírito Santo. Porém, ninguém, creio eu, gostaria de dizer que não sabe nada sobre o amor! Até mesmo os homens que não possuem uma religião sempre se vangloriam de possuir “amor”.

Umas poucas reflexões sobre o amor nos serão proveitosas. Há noções falsas sobre o amor que precisam ser dissipadas. Há enganos sobre ele que requerem retificações. Em minha admiração do amor, não me submeto a ninguém. Porém, atrevo-me a dizer que em muitas mentes, o tema parece estar completamente mal-compreendido.

I. Primeiro, deixe-me mostrar “o lugar que a Bíblia dá ao amor”.

II. Segundo, deixe-me mostrar “o que é realmente o amor da Bíblia”.

III. Terceiro, deixe-me mostrar, “de onde procede o verdadeiro amor”.

IV. E por último, deixe-me mostrar “o porque o amor é 'a maior' das graças”.

Eu peço a sincera atenção de meus leitores ao assunto. O desejo do meu coração e a minha oração a Deus, é que o crescimento do amor possa ser promovido neste mundo sobrecarregado de pecado. Em nenhum outro lugar a condição caída do homem se mostra tão forte como na escassez do amor cristão. Há pouca fé na terra, pouca esperança, pouco conhecimento das coisas divinas. Mas nada, depois de tudo, é tão escasso como o amor real.

I. Primeiro, deixe-me mostrar “o lugar que a Bíblia dá ao amor”.

Começo com este ponto para estabelecer a imensa importância prática do meu assunto. Não me esqueço que há muitos cristãos nestes dias que quase recusam olhar para algo prático no Cristianismo. Eles não falam sobre nada, senão de duas ou três doutrinas favoritas. Quero recordar a meus leitores que a Bíblia contém conteúdo prático tanto quanto doutrinário, e que uma coisa para a qual ela atribui grande importância é o “amor”.

Voltemos nossa atenção para o Novo Testamento, e observemos o que nos é dito sobre o amor. Em todas as investigações religiosas, não há nada como deixar que a Escritura fale por si mesma. Não há melhor maneira de encontrar a verdade do que recorrer ao velho caminho de se voltar para os textos simples da Bíblia. Os textos foram as armas do nosso Senhor, tanto nas respostas a Satanás, como nas argumentações com os judeus. Os textos são os guias aos quais nunca devemos nos envergonhar de nos referir a eles, nos dias presentes
— O que a Escritura diz? O que está escrito? Como você a lê?

Ouçamos o que Paulo diz aos coríntios: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria” (1 Coríntios 13:1-3).

Ouçamos o que Paulo diz aos colossenses:
“E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3:14).

Ouçamos o que Paulo diz a Timóteo: “Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Timóteo 1:5).

Ouçamos o que Pedro diz: “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados” (1 Pedro 4:8).

Ouçamos o que nosso Senhor Jesus Cristo diz sobre este amor:
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”. Sobretudo, ouçamos o relato do nosso Senhor do juízo final, e observe a falta de amor que condenará milhões: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber” (Mateus 25:41-42).

Ouçamos o que Paulo diz aos romanos: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Romanos 13:8).

Ouçamos o que Paulo diz aos efésios: “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:2).

Ouçamos o que João diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor ” (1 João 5:7-8).

Não farei comentário algum sobre estes textos. Penso que será melhor deixá-los diante dos meus leitores em sua eloqüente simplicidade, e deixá-los falar por si mesmos. Se alguém está disposto a pensar que o assunto deste artigo é insignificante, apenas pedirei a ele que olhe para estes textos, e pense novamente. Aquele que desce o “amor” do santo e alto lugar que ele ocupa na Bíblia, e o trata como um assunto de importância secundária, deve acertar as contas com a Palavra de Deus. Eu certamente não gastarei tempo argumentando com tal pessoa.

À minha mente, a evidência destes textos parece clara, simples e incontrovertível. Eles mostram a imensa importância do amor como uma das “coisas que acompanham a salvação”. Eles provam que é correto demandar a séria atenção de todos que se chamam cristãos, e que aqueles que desprezam o assunto estão apenas expondo sua própria ignorância das Escrituras.

II. Segundo, deixe-me mostrar “o que é realmente o amor da Bíblia”.

Penso que é de grande importância ter visões claras sobre este ponto. É precisamente aqui que os enganos sobre o amor começam. Milhares de pessoas enganam a si mesmas com a idéia de que elas têm “amor”, e isto, devido a uma clara ignorância das Escrituras. O amor delas não é o amor descrito na Bíblia.

(a) O amor da Bíblia não consiste em dar aos pobres. É uma ilusão comum supor isto. Todavia, Paulo nos diz claramente que um homem pode “dar tudo o que ele possui aos pobres” (1 Coríntios 13:3), e não ter amor. Que um homem amoroso “lembrará dos pobres”, não pode haver dúvida (Gálatas 6:10). Que ele fará tudo o que ele pode para assisti-los, aliviá-los e diminuir as suas aflições, não nego nem por um momento. Tudo o que disse é que isto não é, por si só, “amor”. É fácil gastar uma fortuna ao distribuir dinheiro, sopa, pão, cobertores e roupas, e, todavia, estar totalmente destituído do amor da Bíblia.

(b) O amor da Bíblia não consiste em nunca desaprovar a conduta dos demais. Aqui, há outra ilusão muito comum! Milhares de pessoas se orgulham de nunca condenar os outros, ou dizer que eles estão errados, não importa o que eles possam fazer. Eles convertem o preceito de nosso Senhor, “Não julgueis”, numa escusa para não ter opinião desfavorável de ninguém. Eles pervertem Sua proibição de julgamentos precipitados e censuradores numa proibição de todo e qualquer julgamento. Seu próximo pode ser um bêbado, um mentiroso, um homem violento. Não importa! “Não é amor”, eles lhe dizem, “dizer que ele está errado”. Você deve crer que ele, no fundo, tem um bom coração! Esta idéia de amor é, infelizmente, muito comum. É cheia de prejuízo. Lançar um véu sobre o pecado, e recusar chamar as coisas pelos seus devidos nomes — falar de “corações bons”, quando as vidas são eloqüentemente más — é fechar os nossos olhos contra a impiedade, e escusar sua imoralidade — este não é o amor da Escritura.

(c) O amor da Bíblia não consiste em nunca desaprovar as opiniões religiosas de outras pessoas. Aqui há outra ilusão muito séria e crescente. Há muitos que se orgulham de nunca se pronunciar contra os outros, não importa quais visões eles possam sustentar. Seu próximo, por exemplo, pode ser um Católico Romano, ou um Mórmon. Mas o “amor” diz que você não tem o direito de pensar que ele está errado! Se ele é sincero, seria “falta de amor” pensar desfavoravelmente de sua condição espiritual. Que Deus me livre sempre de tal amor! Nesta avaliação, o Apóstolo estaria errado ao ir pregar aos gentios! Nesta avaliação, não há utilidade em missões! Nesta avaliação, seria melhor fecharmos nossas Bíblias e trancarmos nossas igrejas! Todo mundo está certo, e ninguém está errado! Todo mundo está indo para o céu, e ninguém está indo para o inferno!

Tal amor é uma caricatura monstruosa. Dizer que todos estão igualmente certos em suas opiniões, embora suas opiniões contradigam diretamente umas às outras — dizer que todos estão igualmente a caminho do céu, embora seus sentimentos doutrinários sejam tão opostos como o é o preto e o branco — este não é o amor da Escritura. Amor como este derrama desprezo sobre a Bíblia, e fala como se Deus não nos tivesse dado uma norma escrita da verdade. Amor como este confunde nossas noções de céu e enche-as com discordância e desarmonia. O amor verdadeiro não pensa que tudo mundo está certo em suas doutrinas. O amor verdadeiro clama — “Não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4:1). “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2 João 1:10).

Eu deixo o lado negativo da questão aqui. Eu o tratei com uma certa extensão, por causa dos dias nos quais vivemos e devido às noções estranhas que abundam. Voltemos agora para o lado positivo. Tendo mostrado o que o amor não é, deixe-me mostrar o que ele é.

Amor é aquele “amor” que Paulo coloca como primeiro entre aqueles frutos produzidos no coração de um crente. “O fruto do Espírito é amor” (Gálatas 5:22). Amar a Deus, tal como Adão amava antes da queda, é a sua primeira característica. Aquele que tem amor, deseja amar a Deus de coração, alma, mente e força. O amor pelos homens é a segunda característica. Aquele que tem amor, deseja amar seu próximo como a si mesmo. Esta é realmente aquela visão na qual a palavra “amor” na Escritura é mais especialmente considerada. Quando falo de um crente tendo “amor” em seu coração, quero dizer que ele tem amor tanto por Deus como pelos homens. Quando falo de um crente tendo “amor”, quero dizer mais particularmente que ele tem amor pelos homens.

O amor da Bíblia se evidenciará nas ações de um crente. Ele o faz pronto para fazer atos benévolos para com todos os que estão ao seu alcance — tanto a seus corpos como a suas almas. Ele não o deixará contente com palavras ternas e desejos bons. Ele o fará diligente em fazer tudo o que está ao seu poder para diminuir a aflição e aumentar a felicidade dos outros. Como seu Mestre, ele buscará mais o servir do que ser servido, e não esperará nada em retorno. Como o grande Apóstolo do mestre, “se gastará e será gasto” pelos outros, mesmo que eles lhe paguem com ódio, e não com amor. O verdadeiro amor não quer recompensas. Sua obra é sua recompensa.

O amor da Bíblia se evidenciará na prontidão de um crente para suportar o mal bem como para fazer o bem. Ele o faz paciente diante da provocação, perdoador quando injuriado, manso quando injustamente atacado e quieto quando caluniado. Ele o fará suportar, tolerar e perdoar muito mais; fará com que ele freqüentemente se humilhe e negue a si mesmo, tudo por causa da paz. Ele o fará controlar o seu temperamento e refrear sua língua. O verdadeiro amor não está sempre perguntando: “Quais sãos os meus direitos? Eu sou tratado como mereço?” mas, “Como posso promover melhor a paz? Como posso fazer aquilo que é mais edificante para os outros?”.

O amor da Bíblia se evidenciará no “espírito e comportamento geral” de um crente. Ele o fará mais terno, altruísta, de bom caráter, de bom temperamento e respeitoso para com os outros. Ele o fará gentil, amigável e cortês, em todas as relações diárias da vida privada, interessado no conforto dos outros, terno nos sentimentos para com os outros e mais ansioso em dar prazer do que receber. O amor verdadeiro nunca inveja os outros quando eles prosperam, nem se regozija nas calamidades dos outros quando eles estão em problemas. Em todo instante crerá, esperará e tentará ver boa intenção nas ações dos outros. E nas circunstâncias mais difíceis, o amor será cheio de piedade, misericórdia e compaixão.

Você gostaria de saber onde o verdadeiro padrão de amor, como este, pode ser achado? Temos que somente olhar para a vida de nosso Senhor Jesus Cristo, como descrita nos evangelhos, e o veremos perfeitamente exemplificado. O amor é irradiado em tudo o que Ele fez. Sua vida foi um incessante cuidar de fazer o bem. O amar é irradiado em toda Sua maneira de agir. Ele foi continuamente odiado, perseguido, caluniado e distorcido. Mas Ele suportou tudo pacientemente. Nenhuma palavra irada jamais saiu dos Seus lábios. Nenhum temperamento hostil jamais apareceu em Seu comportamento. “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente”. O amor é irradiado em todo Seu espírito e comportamento. A lei da bondade sempre esteve em Seus lábios. Entre discípulos fracos e ignorantes, entre suplicantes enfermos e atribulados, entre recolhedores de impostos e pecadores, entre fariseus e saduceus, Ele sempre foi o mesmo — terno e paciente para com todos.

E, todavia, lembre-se, nosso bendito Mestre jamais bajulou os pecadores, nem foi conivente com o pecado. Ele nunca recuou de expor a iniqüidade em suas verdadeiras cores, ou de censurar aqueles que nela viviam. Ele nunca hesitou de denunciar a falsa doutrina, quem quer que a sustentasse, ou de exibir as práticas falsas em suas verdadeiras cores e o fim certo para o qual estas coisas tendem. Ele chamou as coisas pelos seus nomes certos. Ele falou tão livremente do inferno e do fogo que não se apaga, como do céu e do reino de glória. Ele deixou registrado uma prova eterna de que o amor perfeito não requer que aprovemos a vida ou opiniões de todos, e que é completamente possível condenar falsa doutrina e prática ímpia, e, todavia, estar cheio de amor ao mesmo tempo.

Meus queridos leitores, acabei de colocar diante de vocês a verdadeira natureza do amor da Escritura. Dei um relato pequeno e breve do que ele não é, e do que ele é. Eu não posso continuar sem sugerir dois pensamentos práticos que pesam na minha mente com grande força, e espero que possa pesar sobre outros.

Você tem ouvido de amor. Pense, por um momento, quão deploravelmente pouco amor há na terra! Quão clara é a ausência do verdadeiro amor entre os cristãos! Eu não falo dos gentios, falo agora dos cristãos. Que temperamentos irados, que paixões, que egoísmo, que línguas amargas são encontradas em famílias privadas! Quantas brigas, querelas, perversidade, malícia, vingança e inveja entre membros de uma igreja! Quanto zelo e contenções entre aqueles de variadas doutrinas! “Onde está o amor?”, podemos bem perguntar. “Onde está o amor? Onde está a mente de Cristo?” quando olhamos para o espírito que reina no mundo. Não nos surpreende que a causa de Cristo não prospere e o pecado abunde, quando os corações dos homens conhecem tão pouco o que é o amor! Certamente, podemos perguntar: “Quando o Filho do homem vier, achará amor na terra?”.

Pense mais uma coisa: que mundo feliz seria este se houvesse mais amor. É a falta de amor que causa a metade da miséria que há sobre a terra. Enfermidade, morte e pobreza não constituem mais do que a metade dos nossos sofrimentos. O resto vem dos temperados descontrolados, naturezas iracundas, conflitos, querelas, malícia, inveja, vingança, fraudes, violência, guerras e coisas semelhantes. Seria um grande passo para a multiplicação da felicidade da humanidade e diminuição dos seus sofrimentos, se todos os homens e mulheres fossem cheios do amor da Escritura.

III. Terceiro, deixe-me mostrar, “de onde procede o verdadeiro amor”.

O amor, como o descrevi, certamente não é natural ao homem. Por natureza, somos todos mais ou menos egoístas, invejosos, irados, maldosos e cruéis. Temos que apenas observar as crianças, quando deixadas por si mesmas, para ver a prova disto. Deixe meninos e meninas crescerem sem treinamento e educação apropriada, e você não verá algum deles possuindo o amor cristão. Observe como alguns deles pensam primeiro em si mesmos, e em seu conforto e vantagem! Observe como outros são cheios de orgulho, paixão e temperamentos maldosos! Como podemos explicar isto? Há somente uma resposta. O coração natural não conhece nada do verdadeiro amor.

O amor da Bíblia nunca será encontrado, exceto num coração preparado pelo Espírito Santo. Ele é uma planta terna, e nunca crescerá, excerto num único tipo de solo. Você pode esperar encontrar uvas nos espinhos, ou figos nos abrolhos, tanto quanto esperar encontrar o amor num coração que não nasceu de novo.

O coração no qual o amor cresce é um coração mudado, renovado e transformado pelo Espírito Santo. A imagem e semelhança de Deus, que Adão perdeu na queda, foi restaurada a ele, não importa quão fraca e imperfeita a restauração possa ser. É “participar da natura divina” pela união com Cristo e pela filiação de Deus; e uma das primeiras características desta natureza é o amor.

Tal coração está profundamente convencido do pecado, odeia o mesmo, foge dele e luta contra ele dia-a-dia. E um dos principais elementos do pecado com o qual ele diariamente luta para sobrepujar, é o egoísmo e a falta de amor.

Tal coração está profundamente consciente de seu grande débito ao nosso Senhor Jesus Cristo. Ele sente continuamente que seu presente conforto, esperança e paz é devido Àquele que morreu por nós na cruz. Como ele pode expressar sua gratidão? O que ele pode oferecer ao seu Redentor? Se não puder fazer nada mais, ele aspirará ser como Ele, seguir os Seus passos, e, como Ele, ser cheio de amor. O fato que “Deus derramou Seu amor em nossos corações, pelo Espírito Santo” é a fonte óbvia do amor cristão. Amor produz amor.

Peço aos meus leitores atenção especial para este ponto. É de grande importância nos dias de hoje. Há muitos que professam admirar o amor, embora eles não tenham nenhum interesse pelo Cristianismo vital. Eles gostam de alguns dos frutos e resultados do evangelho, mas não da única raiz da qual estes frutos podem crescer, ou das doutrinas com as quais eles estão inseparavelmente relacionados.

Centenas que louvam o amor, odeiam ouvir da corrupção do homem, do sangue de Cristo e da obra interior do Espírito Santo. Muitos pais que desejariam que seus filhos crescessem sem egoísmo e com um bom temperamento, não ficariam muito satisfeitos se alguém apresentasse para os seus filhos a necessidade de conversão, arrependimento e fé.

Agora eu desejo protestar contra esta noção de que você pode ter os frutos do Cristianismo sem as raízes — que você pode produzir disposições cristãs sem ensinamento de doutrinas cristãs — que você pode ter amor que se gasta e sofre, sem ter graça no coração.

Eu admito, muito livremente, que de vez aparece alguém que parece ser muito amoroso e amável, sem ter qualquer religião doutrinária distintiva. Mas tais casos são raros e extraordinários, os quais, como exceção, somente provam a verdade da regra geral. E freqüentemente, muito freqüentemente, pode se temer em tais casos que o amor aparente é somente externo, que falha completamente na vida privada. Eu creio firmemente, como regra geral, que você não encontrará o amor como a Bíblia o descreve, exceto no solo de um coração totalmente saturado com a religião da Bíblia. A prática santa não florescerá sem a sã doutrina. O que Deus uniu, é inútil esperar que funcione separadamente.

A ilusão que estou tentando combater é grandemente espalhada pela vasta maioria de novelas, romances e contos de ficção. Quem não sabe que os heróis e heroínas destas obras são constantemente descritos como padrões de perfeição? Eles estão sempre fazendo a coisa certa, dizendo a coisa certa e demonstrando a disposição certa! Eles são sempre bondosos, amáveis, altruístas e perdoadores! E, todavia, você nunca ouve uma palavra sobre sua religião! Em resumo, julgando pela generalidade das obras de ficção, é possível ter uma excelente religião prática sem doutrina, os frutos do Espírito sem a graça do Espírito e a mente de Cristo sem a união com Cristo!

Aqui, em resumo, está o grande perigo das novelas, romances e obras de ficção mais lidas. O maior deles é dar uma falsa ou incorreta visão da natureza humana. Eles pintam os modelos de homens e mulheres como eles deveriam ser, e não como eles são na realidade. Os leitores de tais escritos têm suas mentes cheias de concepções erradas do que o mundo é. Suas noções de humanidade tornam-se visionárias e irreais. Eles estão constantemente procurando por homens e mulheres que eles nunca encontram, e esperando o que eles nunca acham.

Deixe-me suplicar aos meus leitores, uma vez mais, para extrair suas idéias sobre a natureza humana da Bíblia, e não de novelas. Tenho esclarecido em sua mente que não pode haver amor verdadeiro sem um coração renovado pela graça. Um certo grau de bondade, cortesia, amabilidade e boa natureza pode, indubitavelmente, ser visto em muitos que não possuem uma religião vital. Mas a planta gloriosa do amor bíblico, em toda sua plenitude e perfeição, nunca será encontrada sem a união com Cristo e a obra do Espírito Santo. Ensine isto às suas crianças, se você tiver. Enfatize isso nas escolas, se você estiver relacionado com alguma. Ressalte o amor. Não desista de exaltar a graça da bondade, do amor, da boa natureza, da generosidade e do bom temperamento. Mas nunca, nunca esqueça que há apenas uma escola na qual estas coisas podem ser totalmente aprendidas, e esta é a escola de Cristo. O verdadeiro amor vem de cima. O verdadeiro amor é fruto do Espírito. Aquele que deseja tê-lo, deve sentar-se aos pés de Cristo e aprender dEle.

IV. E por último, deixe-me mostrar “o porque o amor é 'a maior' das graças”.

As palavras de Paulo, sobre este assunto, são distintas e claras. Ele conclui seu maravilhoso capítulo da seguinte maneira: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13).

Esta expressão é muito notável. De todos os escritores do Novo Testamento, nenhum, certamente, exalta tanto a “fé” como Paulo. As epístolas aos romanos e aos gálatas abundam em sentenças mostrando sua vasta importância. Pela fé o pecadoe se apropria de Cristo e é salvo. Através da fé somos justificados, e temos paz com Deus. Todavia, aqui, o mesmo Paulo fala de algo que é maior do que a fé. Ele coloca diante de nós as três graças cristãs principais, e pronuncia o seguinte julgamento sobre elas: “o maior destes é o amor”. Tal sentença de tal escritor, demanda atenção especial. O que entendemos quando ouvimos que o amor é maior do que a fé e a esperança?

Não devemos supor, nem por um momento, que o amor pode expiar nossos pecados, ou estabelecer a paz com Deus. Nada pode fazer isto por nós, senão o sangue de Cristo; e nada pode nos dar um interesse no sangue de Cristo, senão a fé. É ignorância bíblica não saber isto. O ofício de justificar e unir a alma a Cristo pertence somente à fé. Nosso amor, e todas as nossas outras graças, são mais ou menos imperfeitas, e não poderiam suportar a severidade do julgamento de Deus. Quando tivermos feito tudo, seremos “servos inúteis” (Lucas 17:10).

Não devemos supor que o amor pode existir independentemente da fé. Paulo não pretendeu colocar uma graça em rivalidade com outra. Ele não quis dizer que um homem pode ter fé, outro esperança e outro amor, e que o melhor deste é o homem que tem amor. As três graças estão inseparavelmente unidas. Onde há fé, sempre haverá amor; e onde há amor, sempre haverá fé. Sol e luz, fogo e calor, gelo e frio, não estão mais intimamente unidos do que fé e amor.

As razões pelas quais o amor é a maior das três graças, parece-me claras e simples. Deixe-me mostrar quais são elas.

(a) O amor é chamado de a maior das graças porque nele há “certa semelhança entre o crente e o seu Deus”. Deus não precisa de fé. Ele não é dependente de ninguém. Não há ninguém superior a Ele em quem Ele deva confiar. Deus não precisa de esperança. Para Ele todas as coisas são certas, seja passado, presente ou porvir. Mas, “Deus é amor”; e quanto mais o Seu povo ama, mais parecidos com o seu Pai no céu eles serão.

(b) Amor é também chamado de a maior das graças, pois “ele é mais útil aos outros”. Fé e esperança, fora de qualquer dúvida, embora preciosas, têm referência especial com o benefício individual do próprio crente. A fé une a alma a Cristo, traz paz com Deus e abre o caminho para o céu. A esperança enche a alma com felizes expectações das coisas do porvir, e, no meio dos muitos desalentos das coisas que vemos, conforta com visões das coisas invisíveis. Mas o amor é preeminentemente a graça que torna um homem útil. É dele que brota as boas obras e a bondade. É a raiz de missões, escolas e hospitais. O amor fez com que os apóstolos gastassem e fossem gastos pelas almas. O amor levanta obreiros para Cristo e faz com que eles continuem trabalhando. O amor aquieta as querelas e põe fim aos conflitos, e neste sentido, “cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). O amor adorna o Cristianismo e recomenda-o ao mundo. Um homem pode ter fé real, e senti-la, e, todavia, sua fé pode ser invisível aos outros. Mas o amor de um homem não pode ser escondido.

(c) O amor, em último lugar, é a maior das graças porque ele é o único que “perdurará”. De fato, ele nunca morrerá. A fé um dia será engolida pela visão, e a esperança pela certeza. O ofício delas será inútil na manhã da ressurreição, e como antigos almanaques, serão postas de lado. Mas o amor perdurará por todas as eras sem fim da eternidade. O céu será a morada do amor; os habitantes do céu estarão cheios de amor. Um sentimento comum estará no coração de todos, e este, será o amor.

Eu deixo esta parte do meu assunto aqui e passo à conclusão. Em cada um dos três pontos de comparação, eu apenas nomeei as diferenças entre o amor e as outras graças; isto poderia ter sido facilmente alargado. Mas o tempo e o espaço me impedem de fazê-lo. Se eu tiver dito o suficiente para guardar os homens dos enganos sobre o correto significado da “grandeza” do amor, estou contente. O amor, que isto seja sempre lembrado, não pode justificar e apagar os nossos pecados. Nem mesmo a fé pode fazer isto; somente Cristo. Mas o amor nos faz um pouco semelhantes a Deus. O amor é de uma utilidade poderosa para o mundo. O amor continuará existindo e florescendo quando a obra da fé estiver terminada. Certamente, nestes pontos de vista, o amor bem que merece a coroa.

(1) E agora, deixe-me fazer, a cada um em cujas mãos este artigo possa estar, uma simples pergunta. Deixe-me pressionar em suas consciências todo o assunto deste artigo. Você conhece algo da graça sobre a qual estive falando? Você tem amor?

A linguagem forte do Apóstolo Paulo deve certamente lhe convencer que a pergunta que te faço, não é uma que deve ser levemente posta de lado. A graça sem a qual este santo homem poderia dizer, “não sou nada”; a graça que o Senhor Jesus disse expressamente ser a grande marca de Seus discípulos; esta graça, digo, exige a mais séria consideração por parte de todos aqueles que se preocupam com a salvação de suas almas. Ela deveria lhe deixar pensando: “Como isso me afeta? Eu tenho amor?”.

Você talvez tenha algum conhecimento religioso. Você conhece a diferença entre a doutrina verdadeira e a falsa. Você pode, talvez, até citar textos e defender as opiniões que você sustenta. Mas, lembre-se que o conhecimento que é desprovido de resultados práticos na vida e no temperamento, é uma possessão inútil. As palavras do Apóstolo são bem claras: “Se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e não tivesse amor, nada seria” (1 Coríntios 13:2).

Você talvez pense que tem fé. Você pode confiar que é um dos eleitos de Deus e descansar nisso. Mas, certamente você se lembrará que há uma fé de demônio, que é absolutamente inútil, e que a fé dos eleitos de Deus é uma “fé que opera pelo amor” (Gálatas 5:6). Foi quando Paulo lembrou do amor dos tessalonicenses, bem como de sua fé e esperança, que ele disse “Sabemos, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus” (1 Tessalonicenses 1:4 — “Sabemos que Ele vos escolheu”, na versão do autor).

Olhe para a sua vida diária, tanto em casa como fora, e considere que lugar o amor da Escritura tem nela. Qual é o seu temperamento? Qual é a sua conduta com respeito aos membros da sua própria família? Qual é a sua maneira de falar, especialmente nas ocasiões de irritação e provocação? Onde está sua boa natureza, sua cortesia, sua paciência, sua mansidão, sua gentileza e sua tolerância? O que você sabe da mente dAquele que “andou fazendo o bem” — que amou a todos, embora especialmente os Seus discípulos — que retornou o mal com bem, e ódio com bondade, e que teve um coração grande o suficiente para simpatizar com todos?

O que você faria no céu, se chegasse lá sem amor? Que conforto você teria num lar onde o amor fosse uma lei, e o egoísmo e a natureza má fossem completamente impedidos? Sim! Eu receio que o céu não será um lugar para um homem sem amor e de mau-gênio! Observou o que um garoto disse um dia desses? “Se vovô for para o céu, espero que eu e o meu irmão não estejamos lá”. “Por que você diz isso?”, alguém perguntou. O garoto replicou: “Se ele nos ver lá, tenho certeza que ele dirá, como o faz agora, 'O que estes garotos estão fazendo aqui? Tirem-nos do caminho'. Ele não gosta de nos ver na terra, e suponho que não gostará de nos ver no céu”.

Não dê descanso a você mesmo, até que conheças por experiência o verdadeiro amor cristão. Vá e aprenda dEle que é manso e humilde de coração, e peça que te ensine a amar. Peça ao Senhor Jesus para colocar Seu Espírito dentro de você, para tirar o velho coração, para lhe dar uma nova natureza, e fazê-lo conhecer algo de Sua mente. Clame a Ele, noite e dia, por graça, e não Lhe dê descanso até que você sinta algo daquilo que descrevi neste artigo. Serás verdadeiramente feliz quando puderes entender o que significa “andar em amor”.

(2) Mas, eu não esqueci que estou escrevendo a alguns que não são ignorantes do amor da Escritura, e que desejam sentir mais dele todos os anos. Aos tais darei duas simples palavras de exortação. Elas são estas: “Praticai e ensinai a graça do amor”.

Pratique o amor diligentemente. De todas aquelas graças acima, esta é uma das que mais crescem pelo exercício constante. Tente transportá-la, mais e mais, para cada pequeno detalhe da vida diária. Vigie vossa língua e o vosso temperamento, a cada momento e hora do dia — e especialmente no tratamento com as crianças e familiares próximos. Lembre-se do caráter da mulher excelente: “Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua” (Provérbio s 31:26). Lembre das palavras de Paulo: “Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” (1 Coríntios 16:14). O amor deve ser visto tanto nas coisas pequenas como nas grandes. Não se esqueçam, tampouco, das palavras de Pedro: “Tende ardente amor uns para com os outros”; não um amor que dificilmente é uma chama, mas um amor que queime e arda como o fogo, o qual todos ao nosso redor possam ver (1 Pedro 4:8). Pode custar dores e problemas guardar estas coisas em mente. Pode haver pouco encorajamento pelo exemplo dos outros. Mas, persevere. Amor como este traz a sua própria recompensa.

Finalmente, ensine os outros a amar. Sobretudo, ensine às crianças, se você tiver. Lembre-os constantemente que a bondade, bom caráter e boa disposição estão entre as primeiras características que Cristo requer das crianças. Se elas não podem entender muitas doutrinas, podem compreender o amor. A religião de uma criança é de pouca valia, se ela consiste somente em repetir textos e hinos. Apesar de seres úteis, eles são freqüentemente aprendidos sem pensamento, relembrados sem sentimento, recitados sem consideração do seu significado e esquecidos quando a infância se vai. Certamente, deixe que às crianças sejam ensinados textos e hinos; mas, não deixe que tal ensinamento seja tudo na religião deles. Ensine-os a controlar seus temperamentos, a serem bondosos para com os outros, a serem altruístas, de bom caráter, prestativos, pacientes, gentis e perdoadores. Diga-lhes para nunca esquecer do dia de sua morte, ainda que eles vivam tanto quanto Matusalém; diga-lhes que sem amor o Espírito Santo diz que “não somos nada”. Diga-lhes que, “sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3:14).
Fonte:www.monergismo.com

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Juventude no cárcere

56% da população carcerária de Goiás possui entre 18 e 29 anos. 50% deles voltam a infringir a lei depois de sair da cadeia.


Esta é a manchete do jornal diário de hoje, assusta o índice divulgado pela Secretaria de Estado de Justiça. São números vergonhosos para toda a comunidade, não isento o ESTADO, mas o retrocesso em colocar culpa dos problemas no poder público não nos tira a responsabilidade da ação, que vai desde a eleição a legislação. E sabemos que atos pequenos fazem grandes transformações por serem ações, o agir, o transgredir faz a reforma, porque é responsabilidade pensar na educação, pensar no social, pensar no ESTADO mais do que um organismo de poucos para decisão por todos.
Atrás das grades, superlotadas, vivendo como animais, estão, em sua maioria, jovens com idade economicamente produtiva, que tem de acordo com os registros baixo grau de instrução, 70,94% dos presidiários do estado de Goiás não chegaram ao ensino médio. Os crimes que mais levam estes homens e mulheres para cadeia são: furto, roubo e tráfico de drogas. Um perfil mais detalhado mostra que a maior parte destes presos vem de grupos menos favorecido economicamente da sociedade.
Outro agravante dos dados revelados pela Secretaria de Justiça é o regresso ao mundo do crime. A reincidência da população carcerária de acordo com as autoridades da Segurança Pública está em torno de 50% em Goiás. “A falta de perspectivas, o desemprego e a desagregação da família...” Políticas de atenção ao condenado e a família possibilita reintegração social, cuidado e caminhos para o ex-condenado dá direito ao cidadão de ser um ser humano. Porque isso não é voluntariado, sim direito social, e o que impedirá que mais jovens e adultos achem no crime a solução, o único caminho.
Em poucas palavras e números temos que a educação, o conhecimento e a sabedoria são sim chaves sociais de desenvolvimento social. Dá o direito para o cidadão de compreender o mundo que os cerca, da importância que tem na composição familiar e social. Bem mais que a política carcerária precisa ser revista, não sou bacharel em Direito, mas tenho a convicção que não são leis, mas atitudes, da sociedade como um todo. E o pouco que cada um faz é dever e direito, nem que seja o respeito pelo ser humano, isso sim já é uma grande atitude.
O Luciano Huck fez texto indignado porque roubou o seu Rolex, tenho certeza que grandeza faria se calado ficasse e investisse a mesma quantia do que lhe roubara em “possíveis novos ladrões, traficantes e assassinos”. Que bem faria do que ao invés de colocar mais um lixinho na televisão sem conteúdo ele mostrasse o público jovem que ele não tem que está atrás de uma grade, que fosse ele com seu ar intelectual, bater um papo ser humano com um jovem desses que rouba milhares de relógios e vida por não ter nem sua vida, está já te roubaram. Algum ser humano pode comprar isso?
"...estive preso e foste me visitar." Mateus

Semana abençoada


A tempestade não escolhe casas, permanece quem tem os melhores alicerces.
"O Senhor é minha rocha"

sexta-feira, 26 de outubro de 2007


O cuidar

Não tenho outra definição mais técnica para o amor do que o cuidar, do que o respeitar, do que o suprir, cuidar é além de tudo amar e amar não tem nada com o romantismo simplista empregado por aí minha gente, tenho certeza.
Dar exemplo é uma dávida para poucos, se quer receber um sorriso não esqueça de oferecer uma gargalhada, mas se ao contrário do que imaginou você recebeu uma baita cara feia, ah quero te contar que problema seu em dar uma coisa querendo receber algo em troca.
Em poucas linhas quero manifestar contra a Imprensa Goiana que batizou a Bolsa para os Jovens em situação de risco em Bolsa Bandido, está certo eu nunca fui assaltada, nem vítima direta de nenhum menor, mas ainda tenho OS Miseravéis como exemplo e uma frase que ouvi há tempos em uma reportagem esportiva.
Uma matéria especial no Globo Esporte nos campos Ingleses, onde a reportagem brasileira foi atrás de respostas de um dirigente europeu de como foi solucionado os casos de violência nos estádios, me lembro da resposta, pena que não me lembro do nome do "fera".
"A primeira medida que tomei ao assumir os estádios foi tirar as grades que separavam as torcidas, campos. Me chamaram de louco, e pensei numa campanha grandiosa de conscientização e educação. Os seres humanos tendem a ser animais selvagens quando tratados como animais."
Bolsa Bandido não, eu sei que infelizmente a corrupção e o descaso faz de vitórias como o Estatuto da Criança e Adolescente em vergonhas, mas não acreditar e deixar de cuidar é a pior das coisas.
João 21:15-17
"E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas"

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Bendito Serás

Intro: : G D/F# Em : / : D/F# G :

G D/F# Em D/F# G
Não este não po - de ser teu fim

G D/F# Em D C
Não é o que Deus son-hou pra ti

D/F#
Não podes aceitar

G D/F# Em D/F# G
Ver tua família se aca - bar

G D/F# Em D C
Tua esperança se apa - gar

D/F#
Tua fé esmorecer

Gm Gm/F# Gm/F Em5-/7 D#7
Sei que é difícil crer que sim se tudo em volta diz que não

Cm7 Fº/A Dm7
E a angústia te faz esquecer

Gm Gm/F# Gm/F Em5-/7 D#7
De tudo que Deus prometeu que sobre tua vida estão

Cm7 F
As mesmas bençãos de Abraão

Bb Dm7 D#7 F
Bem - dita será tua casa

Bb Dm7 D#7 F
Bem - ditos serão teus filhos
Gm Dm7 D#7 F Bb

E Deus engrande - cerá teu no me
Solo: ::Bb : C : D# : F : Gm : A : Bb : C : A ... B ::

Bb C D# F
h.
E---------------------------------------------------------------
B------------------------------------7h8b--------------12h13b---
G----5/7b--7b--5------5--------8--10--------11--12--14----------
D-----------------7--------10-----------------------------------
A---------------------------------------------------------------
E---------------------------------------------------------------
Gm A
E------------------------------------------------------------------
B----------12-----12--13--13h15-------------12--13--13h15----------
G---12h14-----14-----------------12---10-------------------12--12--
D------------------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------------------
Bb C A B
h.
E-------------------------------12--12/19--
B--13--15--15/18--17--15---20--------------
G------------------------------------------
D------------------------------------------
A------------------------------------------
E------------------------------------------

B D#m7 E7 F#
Bem - dita será tua casa

B D#m7 E7 F#
Bem - ditos serão teus filhos

G#m D#m7 E7 F# B (B,D#m7,E7,F#)
E Deus engran--dece--rá teu no me Teu nome....

Feliz Aniversário!

Desejo felicidades para minhas primas Mychelly e Naira Rosana, louvo a Deus pela vida de vocês duas, porque como seria a primavera sem duas flores lindas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A iluminação estava também linda

Olha a paisagem

O valor do trabalho- parte II

Sei que isso é bem diferente do aplicado por Marx, realmente não esqueci de maneira das aulas de história, ciências sociais, entre outras, mas aprendi a diferenciar e relacionar o que me colocam como verdade, analisando, confrontando e mais essencialmente dando valor ao que chamo de “valor”.

"Como criador de valores de uso, como trabalho útil, é o trabalho, por isso, uma condição de existência do homem, independente de todas as formas de sociedade, eterna necessidade natural de mediação do metabolismo entre homem e natureza e, portanto, da vida humana."

"O que essas coisas ainda representam é apenas que em sua produção foi despendida força de trabalho humano, foi acumulado trabalho humano. Como cristalização dessa substância social comum a todas elas, são elas valores, valores mercantis."

Duas frases que compõe a tese defendida por Karl Marx, em El Capital. O contraste que mais gosto de trabalhar é “valor” e “produção”.

O que é trabalho? Condição da existência humana. No mundo de hoje deve até parecer a maior das verdades seu eu não trabalho, não ganho dinheiro, não como e morro. A mudança da relação do homem com o trabalho fez que o pior acontecesse porque a existência humana foi adicionada com valor, com a mudança desta palavra para valores mercantis. Porque o que há é o desequilíbrio das relações humanas do “sujeitai” e “dominai”, onde houve uma grande desordem dos valores humanos inspirados pela influência, onde o grande desgaste transformou o ser humano em uma simples estrutura de domínio e sujeição, onde se tem uma simples base o capital.
Qual o problema com o dinheiro? Nenhum. Ele é sim mais um instrumento do que o Criador deu de mais importante para o ser humano o conhecimento e a sabedoria.

Quem institui o trabalho? O próprio homem? Se o trabalho é uma condição da existência, acho que a instituição do trabalho ditado por esta estrutura tem provado o fracasso da tese da autonomia mercantil como grande centro de instituição. O caos de um desenvolvimento desordenado onde o ser humano, infelizmente eu sei que estou incluída nisso, faz com perdemos a essência do desenvolvimento da criação, da contemplação e da preservação, do que foi determinado para nós.
Uma relação desencontrada onde são inúmeras teorias para tentar desvendar os descontroles e contrastes da relação humana, da relação do homem com a natureza, o sustentável se perde mesmo, num círculo de domínio quando afastamos da essência do valor do conhecimento e da sabedoria para partirmos para o materialismo bruto, somos sim enganados pela regência do El Capital.

Qual objetivo? Que lucro teve a sociedade em dominar os negros como se fossem mercadorias baratas ou sem custo? Que lucro teve a sociedade causar tantos desequilíbrios ecológicos? Que objetivo tem todas as estruturas baseadas na mais valia, no valor histórico da dominação pela força, pela repressão, pela sociedade do caos, como muitos cientistas sociais definem uma sociedade livre para influência do ganho sem precedentes.
Uma análise ouvi um dia desses de um sábio professor, com grande currículo, será que Deus não permitiu que A Queda do Homem para lhe proporcionar o conhecimento?
Tudo é possível, mas que ainda prefiro definir o valor como algo que não podemos perder, entre valores, prefere ainda o conhecimento e a sabedoria. O que me diga que adianta ter uma enxada na mão sem saber manuseá-la? A mesma coisa é “o capital”, se não tivermos cuidado faremos a mesma coisa com as nossas relações humanas.


Qual valor?"A riqueza de uma sociedade em que domina o modo de produção capitalista aparece como uma "imensa coleção de mercadorias", e a mercadoria individual como sua forma elementar.” Marx

Posso resumir com uma foto


O valor do trabalho é humano é glória, é o conhecimento, a descoberta, a magia de saber que somos feitos a imagem e semelhança de Deus, e o desvendar do homem para chegar mais próximo de Deus. É o respirar, algo mais profundo do que só o sustentar, é fazer diferença e saber que tú pode ser sujeito como predicado, de forma consciente, de forma extraordinária, como o poder de Deus que nos tem com o imenso amor para sermos semelhantes a Ele, a essência da Criação. Ele que é o ontem, o hoje e o amanhã, essencialmente, assim somos pelo que nos criou, o trabalho. O valor do que faz, do que é pelo que faz.

Livro de Jó capítulo 42:1-6

Então respondeu Jó ao Senhor:
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho?
Por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia.
Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas.
Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.
Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.

By, tem contribuição do tio Fred também, mas alguns valores

terça-feira, 23 de outubro de 2007

O valor do trabalho - parte I

O que é trabalho? Dom e Dávida de Deus para a glória.

Sujeita-a e Dominai- a Criação, com ferramentas dadas pelo Criador, Conhecimento e Sabedoria, para dominarmos e sujeitarmos a criação pelo conhecimento e sabedoria, não pela força.
Com a queda do homem, a entrada do pecado houve a mudança, como se vê diariamente, as mudanças nas relações do trabalho, devido a mudança na estrutura do sujeitai e dominai, dando origem ao desiquilibrio nas estruturas humanas e do homem com a natureza.

O trabalho é o desvendar da criação

Recurso: Gêneses capítulo 2 versículo 1 a 3
Jeremias capítulo 18


Quem instituiu o trabalho? Deus

O trabalho foi instituido para que o homem pudesse desvendar a criação, ser semelhante ao Criador, dando o entendimento e o conhecimento da criação. Que o homem tornasse aquilo que Ele propôs na criação semelhante a Ele, essa é a forma de glorifica-lo.

Recurso:Gêneses capítulo 2 versículo 19 e 20
Gêneses capítulo 3 versículo 17 a 19
Gêneses capítulo 3 versículo 22
Salmo 127 vérsiculo 1 e 2
Provérbios 21 versículo 25 e 26
Provérbios 4 versículo 4 e 8
Provérbios 31 versículo 10 a 31
Deuteronômio 5 versículo 13
Provérbios 3 versículo 11
Jó 6 versículo 26 e 29

Qual o objetivo? Desvendar a obra da Criação

Para o homem ter uma ocupação, mas não só isso, cumprir a missão de desvendar a obra de Deus e chegarmos a sua semelhança. Desvendar os segredos da Criação, o conhecer e o saber da obra de Deus.

Recurso: Romanos 4 versículo 3 e 4
Eclesiastes 5 versículo 18 e 20
2 Tessalonicenses 3 versículo 8 e 10



Qual é o seu valor? O conhecer - o conhecimento


Recurso: Eclesiastes 10 versículo 5 e 15
Provérbios 12 versículo 24
Provérbios 11 versículo 23 e 28


By: tio Fred

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Deus ama a família

O Propósito de Deus para a Família

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haver uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.

Casamento

A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6).
Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).

Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).

Filhos

Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.

Homens: Esposos e Pais

A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).

Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

Mulheres: Esposas e Mães

Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).

Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes

Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).

2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!

Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

- por Dennis Allan